OBS IMPORTANTE
PARA FACILITAR SEU ACESSO AO BLOG
ESCREVA EM UM DOS CONTATOS DO SEU ZAP UMA MENSAGEM DO
ENDEREÇO DO BLOG ARTESVISUAISDICASEEXPEREIENCIAS2013.BLOGSPOT.COM.BR
E TODA VEZ QUE FOR ACESSAR O BLOG ABRE O ZAP NA MENSAGEM COM O
ENDEREÇO DO BLOG
CLICA NO LINK DO BLOG
QUE ELE ABRE DIRETO NO SEU NAVEGADOR
SEM PRECISAR FICAR ESCREVENDO
TODA VEZ QUE FOR ENTRAR NO BLOG O ENDEREÇO DO BLOG. EXEMPLO:
EU ENVIEI PARA O FELIPE O ENDEREÇO DO BLOG
TODA VEZ QUE ELE FOR ENTRAR OU EU ABRO O ZAP DELE E CLICO NO ENDEREÇO DO BLOG
E AUTOMATICAMENTE JA ABRE NO NAVEGADOR DO SEU CELULAR .
OLÁ QUERIDOS E QUERIDAS DA EMAN.
CONTINUANDO NOSSAS AULAS PELA NET
VOLTE DEPOIS PARA A POSTAGEM DE OUTUBRO DE 2020
QUE TEM UM LINK DE UM VÍDEO NO YOUTUBE
QUE NOS ENSINA A MANEIRA CERTA DE ESTUDAR.
ESSAS ATIVIDADES SERÃO PARA O MÊS DE FEV EM DIANTE DE 2021.
CONTINUANDO NA NOSSA LINHA DE CONHECIMENTOS GERAIS
TODOS OS ALUNOS PODEM APRENDER. DO SEXTO AO NONO ANO.
CURTAM AS INFORMAÇÕES E TAREFAS.
O SABER NUNCA É DEMAIS, MINHA AVÓ JÁ FALAVA ISSO.
MENSAGEM DO DIA:
SE SABES QUE NÃO SE DEVE FAZER ALGO QUE NÃO VAI DAR EM ALGO BOM; MAS
POR QUE FAZES!
ASSUNTO : INSTRUMENTOS ÓPTICOS.
VC VAI APRENDER Q NOSSA MÁQUINA FOTOGRÁFICA É
IGUAL AO OLHO HUMANO.
E OUTROS ASSUNTOS PERTINENTES A NOSSA VISÃO.
COMO MIOPIA , HIPERMETROPIA.
E ISSO CAI NO VESTIBULAR (ENEN).
A PALAVRA ÓPTICOS É UM ADJETIVO OU UMA QUALIDADE E SÃO
COISAS ,ASSUNTOS CONCERNENTES À ÓPTICA OU A VISÃO OU ALGO QUE SE REFERE
OU PERTENCE AO OLHO. ENTÃO A PARTIR DAÍ A PALAVRA ÓPTICA FICA SENDO
A PARTE DA FÍSICA QUE TRATA DA LUZ E DOS FENÔMENOS DA VISÃO.E TAMBÉM
DOS ASPECTOS DOS OBJETOS VISTOS A UMA CERTA DISTÂNCIA.
VISTO TUDO ISSO ,VAMOS FALAR DE LENTES . COMO LENTES CONVERGENTE
DIVERGENTE, LUPA. ESSES ASSUNTOS VCS VÃO APRENDER NA MATÉRIA DE FISICA II.
NO SEGUNDO GRAU.
NA MATÉRIA DE FÍSICA O SÍMBOLO DA LENTE DIVERGENTE É :
UM TRAÇO COM SETAS PARA DENTRO.
ALGO QUE SE VÊ A LENTE CHAMAMOS DE IMAGEM
JÁ A LENTE CONVERGENTE É :
UM TRAÇO COM SETAS PARA FORA.
NO NOSSO OLHO O CRISTALINO E´DO TIPO DE LENTE CONVERGENTE JOGANDO
A IMAGEM NA RETINA . QUE FICA NO FUNDO DO OLHO.
Como funciona o Olho Humano?
Quando olhamos na direção de algum objeto, a
imagem atravessa a córnea e chega à íris, que regula a
quantidade de luz recebida por meio de uma abertura
chamada pupila.
Quanto maior a pupila, mais luz entra no olho. Passada a
pupila, a imagem
chega ao cristalino e é focada sobre a retina.
A lente do olho produz uma imagem invertida, e o
cérebro a converte para
a posição correta. Na retina, mais de cem milhões de
células fotorreceptoras
transformam as ondas luminosas em impulsos
eletroquímicos, que são decodificados pelo cérebro.
Inspirado no funcionamento do olho o homem criou a
máquina fotográfica.
Portanto, em nossos olhos a córnea funciona como
a lente da câmera, permitindo
a entrada de luz no olho e a formação da imagem na retina.
Localizada na parte interna
do olho, a retina seria o filme fotográfico, onde a imagem
se reproduz.
A pupila funciona como o diafragma da máquina, controlando
a quantidade de luz que
entre no olho. Ou seja, em ambientes com muita luz
a pupila se fecha e em locais
escuros a pupila se dilata com o intuito de captar
uma quantidade de luz suficiente
para formar a imagem.
Cílios
São pelos localizados na borda da pálpebra e servem
para proteger
o olho de materiais em suspensão no ar, como a poeira.
Conjuntiva
Membrana transparente que reveste a parte anterior do
olho e a superfície interior das pálpebras.
Córnea
É o tecido transparente que cobre a pupila, a abertura
da íris. Junto com o cristalino, a
córnea ajusta o foco da imagem no olho.
Coróide
Camada média do globo ocular. Constituída por uma rede
de vasos sanguíneos, ela
supre a retina de oxigênio e outros nutrientes.
Corpo Ciliar
Localizado atrás da íris o corpo ciliar é responsável pela
formação do humor aquoso e
pela acomodação, ou seja, mobilidade do cristalino.
Cristalino
Lente transparente e flexível, localizada atrás
da pupila. Funciona como uma lente, cujo
formato pode ser ajustado para focar objetos em
diferentes distâncias, num mecanismo
chamado acomodação.
Esclera
Camada externa do globo ocular – parte branca do olho.
Semi-rígida, ela dá ao globo
ocular seu formato e protege as camadas internas mais
delicadas.
Fóvea Central
Porção de cada um dos olhos que permite perceber detalhes
dos objetos observados.
Localizada no centro da retina, é muito bem irrigada de
sangue e possibilita, através das
células cônicas, a percepção das cores.
Humor Aquoso
Líquido transparente que preenche o espaço entre a córnea
e o cristalino, sua principal
função é nutrir estas partes do olho e regular a pressão
interna.
Humor Vítreo
Líquido que ocupa o espaço entre o cristalino e a retina.
Íris
É um fino tecido muscular que tem, no centro, uma abertura
circular ajustável
chamada de pupila.
Mácula Lútea
Ponto central da retina. É a região que distingue
detalhes no meio do campo visual.
Músculos Ciliares
Ajustam a forma do cristalino. Com o envelhecimento eles
perdem sua elasticidade, dificultando
a focagem dos objetos próximos e provocando presbiopia.
Músculos Extrínsecos
Conjunto de seis músculos responsáveis pelo movimento
dos olhos. Trabalham
em sincronismo, entre si, propiciando a movimentação
simultânea dos olhos. Caso
ocorra alguma alteração neste sincronismo teremos a
deficiência ocular chamada estrabismo.
Nervo Óptico
É a estrutura formada pelos prolongamentos das células
nervosas que formam a retina.
Transmite a imagem capturada pela retina para o cérebro.
Pálpebras
Consideradas anexos oculares, tem como função
proteger o olho na sua parte
mais anterior. Através da sua
movimentação (piscar), espalha a lágrima produzida
pelas glândulas lacrimais, umedecendo e nutrindo a
córnea e retirando substâncias
estranhas que tenham alcançado o olho.
Pupila
Controla a entrada de luz: dilata-se em ambiente com
pouca claridade e
estreita-se quando a iluminação é maior. Esses ajustes
permitem que a pessoa
enxergue bem à noite e evitam danos à retina quando a
luz é mais forte.
Retina
Sua função é receber ondas de luz e convertê-las em
impulsos nervosos, que são
transformados em percepções visuais.
O GLOBO OCULAR CONSTITUI UMA CÂMARA ESCURA . PORTANTO
AS IMAGENS QUE SE FORMAM SOBRE A RETINA SÃO REAIS, INVERTIDAS
E MENORES DO QUE O OBJETO OBSERVADO. A PUPILA CONTROLA A ENTRADA
DE LUZ NO OLHO, O CRISTALINO QUE É A NOSSA LENTE NATURAL
É DO TIPO LENTE CONVERGENTE PROJETANDO ESSA IMAGEM
NA RETINA .
VEJA NOS VÍDEOS A SEGUIR.
QUANDO O VÉRTICE DO FEIXE EMERGENTE DO CRISTALINO
ESTÁ LOCALIZADO ANTES DA RETINA, DISSEMOS QUE OCORRE
MIOPIA. QUANDO ESTÁ LOCALIZADO DEPOIS, OCORRE
HIPERMETROPIA.
UMA DAS PERGUNTAS QUE VIRÃO É
SE EU TENHO MIOPIA QUAL A LENTE DEVO COLOCAR NO ÓCULOS PARA
CONSERTAR O PROBLEMA CONVERGENTE OU DIVERGENTE.
E SE TIVER HIPERMETREOPIA QUAL A LENTE NO ÓCULOS DEVO
COLOCAR CONVERGENTE OU DIVERGENTE .
PENSE E RESPONDA A SEGUIR .CAIU NO VESTIBULAR .
VOCÊ FOTOGRAFA UM OBJETO, A FOTOGRAFIA SERÁ NÍTIDA
SE A IMAGEM DO OBJETO FOTOGRAFADO SE FORMAR:
A- NA FRENTE DA LENTE DA MÁQUINA FOTOGRÁFICA
B- ENTRE A LENTE E O FILME
C- ATRÁS DO FILME
D- SOBRE A LENTE
E- SOBRE O FILME
OUTRA : A CORREÇÃO DA MIOPIA E DA HIPERMETROPIA
SÃO FEITAS COM LENTES:
A- AFOCAL E DIVERGENTE
B- CONVERGENTE E DIVERGENTE
C- AFOCAL E CONVERGENTE
D- DIVERGENTE E AFOCAL
E- DIVERGENTE E CONVERGENTE
OUTRA : A IMAGEM FORMADA NA RETINA É:
A- VIRTUAL
B- MAIOR QUE O OBJETO
C- INVERTIDA EM RELAÇÃO AO OBJETO
D- DIREITA EM RELÇAO AO OBJETO
COLOCAREI AS RESPOSTAS DESSAS ALTERNATIVAS MAIS PARA
FRENTE PARA VC VER SE ACERTOU OU N.
MAIS UM ASSUNTO . OLÁ!
NO COMEÇO DO ANO SABEMOS ASSIM
COMO NO ANO TODO QUE A DENGUE NÃO SOME.
E TB A ZICA E OUTRAS .
FIQUE ATENTO E LEIA A HISTORINHA COLOCADA
ABAIXO E FAÇA A SUA PARTE.
´E ESCREVENDO COM AS PRÓPRIAS MÃOS
QUE GUARDAMOS AS INFORMAÇÕES
NÃO SE ESQUEÇA NUNCA DISSO.
AGORA RESPONDA NO SEU CADERNO QUE MEDIDAS
PODEMOS FAZER PARA EVITAR ESSA MULTIPLICAÇÃO DESSES
INSETOS?
--------------------------------------------
AGORA VAMOS AS RESPOSTAS DOS EXERCÍCIOS ANTERIORES.
SE VC RESPONDEU SOBRE O FILME ACERTOU.
SE VC RESPONDEU LETRA (E) ACERTOU. DIVERG,CONVERG.
SE VC RESPONDEU LETRA (C) ACERTOU NA RETINA.INVERTIDA
EM RELAÇÃO AO OBJETO (OBJETO É AQUILO QUE ESTAMOS VENDO)
OUTRO ASSUNTO :
A IMPORTÂNCIA DAS VITAMINAS PARA O NOSSO
CORPO. TAREFA . ESCREVA NO SEU CADERNO DE
PRÓPRIO PUNHO A IMPORTÂNCIA DE CADA UMA DELAS:
VITAMINA A, B1,B2,B6,B12,C,D,E,K O SOBRE O ÁCIDO NICOTÍNICO.
É ESCREVENDO QUE GUARDAMOS AS INFORMAÇÕES.
ESTUDE EM LOCAL COM SILÊNCIO, SEM OUVIR MÚSICA.
BOM DIA.
MAIS UM ASSUNTO:
CONHECENDO UM POUCO MAIS SOBRE O BRASIL.
LEIA O MATERIAL COLOCADO E ESCREVA NO SEU CADERNO
PELO MENOS DUAS OBSERVAÇÕES QUE ACHOU INTERESSANTE EM CADA
PÁGINA LIDA.
VC VAI GOSTAR, VAMOS LÁ.
CONTINUANDO NA LINHA DE HISTÓRIAS
INTERESSANTES A PRÓXIMA É APAIXONANTE, MAS SE VC NÃO
ASSISTIR O VD DELA DEPOIS QUE LER O ARTIGO DA REVISTA QUE FALA
DA PRIMEIRA UNIVERSIDADE DO MUNDO , VC NÃO VAI
SE ENCANTAR COM A HISTÓRIA DA REVISTA E DO FILME . VALE A PENA
LER A REPORTAGEM E EM SEGUIDA ASSISTA O VÍDEO NO YOUTUBE
O LINK VOU DEIXAR DEPOIS DA REPORTAGERM.
O LINK DO FILME SOBRE ESSA ÉPOCA É :
COPIE COLE NO SEU NAVEGADOR PARA
ASSISTIR:
https://www.youtube.com/watch?v=ZIWRFY3X_RU
Ágora (Brasil: Alexandria /Portugal: Ágora) é o título de um filme espanhol dirigido por Alejandro Amenábar, lançado na Espanha, em 9 de outubro de 2009. O filme é estrelado por Rachel Weisz e Max Minghella e relata a história da filósofa Hipátia, que viveu em Alexandria, no Egito, entre os anos 355 e 415, época da dominação romana.
Durante o relato, a história apresenta uma licença romântica, incluindo uma ligação entre Hipátia e um de seus escravos.
Sinopse
O filme relata a história de Hipátia, filósofa e professora em Alexandria, no Egito entre os anos 355 e 415 d.C. Única personagem feminina do filme, Hipátia ensina filosofia, matemática e astronomia na Escola de Alexandria, junto à Biblioteca. Resultante de uma cultura iniciada com Alexandre Magno, passando depois pela dominação romana, Alexandria é agitada por ideais religiosos diversos: o cristianismo, convive de forma tensa com o judaísmo e a cultura greco-romana.
Hipátia tem entre seus alunos Orestes, que a ama, sem ser correspondido, e Sinésio, adepto do cristianismo. Seu escravo Davus também a ama, secretamente. Hipátia não deseja casar-se, ela se dedica unicamente ao estudo, à filosofia, matemática, astronomia, e sua principal preocupação, no relato do filme, é com o movimento da terra em torno do sol.
Mediante os vários enfrentamentos entre cristãos, judeus e a cultura greco-romana, os cristãos se apoderam, aos poucos, da situação, e enquanto Orestes se torna prefeito e se mantém fiel ao seu amor, o ex-escravo Davus (que recebeu a alforria de Hipátia) se debate entre a fé cristã e a paixão. O líder cristão Cirilo de Alexandria domina a cidade e encontra na ligação entre Orestes e Hipátia o ponto de fragilidade do poder romano, iniciando uma campanha de enfraquecimento da influência de Hipátia sobre o prefeito, usando as escrituras sagradas para acusá-la de bruxaria.
Por ter se recusado a se converter ao cristianismo, foi acusada de bruxaria. Uma multidão se reúne para mata-la, a esfolando viva. Mas Davus os convence a apedreja-la. Quando a multidão sai para procurar as pedras, Davus sufoca Hipátia, para poupa-la do apedrejamento e diz a multidão que ela desmaiou. Davus se retira quando começam a apedrejar o corpo de Hipátia. A história real da filósofa está no artigo Hipátia.
Hipátia
Hipátia de Alexandria Hipátia de Alexandria - Gravura de Elbert Hubbard, 1908 Nascimento c. 351/370
Alexandria, Egito Morte 8 de março de 415[1]
Alexandria, Egito Ocupação Filósofa e Professora Escola/tradição Neoplatonismo Principais interesses Matemática, astronomia, filosofia, religião, poesia, retórica, oratória Ideias notáveis Lógica, Matemática
Hipátia ou Hipácia (em grego clássico: Ὑπατία; romaniz.: Hypatía; Alexandria, c. 351/370 – Alexandria, 8 de março de 415[1]) foi uma filósofa neoplatônica grega do Egito Romano. Foi a primeira mulher documentada como tendo sido matemática.[2] Como chefe da escola platônica em Alexandria, também lecionou filosofia e astronomia.[3][4][5][6]
Como neoplatonista, pertencia à tradição matemática da Academia de Atenas, representada por Eudoxo de Cnido e [7] era da escola intelectual do pensador Plotino, que a incentivou a estudar Lógica e Matemática, no lugar de se dedicar à investigação empírica, e a estudar Direito, em vez de ciências da natureza.[2]
De acordo com a única fonte contemporânea, Hipátia foi assassinada por uma multidão de cristãos depois de ser acusada de exacerbar um conflito entre duas figuras proeminentes em Alexandria: o governador Orestes e o bispo de Alexandria, Cirilo de Alexandria.[8]
Kathleen Wider propõe que o assassinato de Hipátia marcou o fim da Antiguidade Clássica,[9] e Stephen Greenblatt observa que o assassinato "efetivamente marcou a queda da vida intelectual em Alexandria".[10] Por outro lado, Maria Dzielska e Christian Wildberg notam que a filosofia helenística continuou a florescer nos séculos V e VI, e, talvez, até a era de Justiniano.[11]
Hipátia de Alexandria | |
---|---|
Hipátia de Alexandria - Gravura de Elbert Hubbard, 1908 | |
Nascimento | c. 351/370 Alexandria, Egito |
Morte | 8 de março de 415[1] Alexandria, Egito |
Ocupação | Filósofa e Professora |
Escola/tradição | Neoplatonismo |
Principais interesses | Matemática, astronomia, filosofia, religião, poesia, retórica, oratória |
Ideias notáveis | Lógica, Matemática |
Hipátia ou Hipácia (em grego clássico: Ὑπατία; romaniz.: Hypatía; Alexandria, c. 351/370 – Alexandria, 8 de março de 415[1]) foi uma filósofa neoplatônica grega do Egito Romano. Foi a primeira mulher documentada como tendo sido matemática.[2] Como chefe da escola platônica em Alexandria, também lecionou filosofia e astronomia.[3][4][5][6]
Como neoplatonista, pertencia à tradição matemática da Academia de Atenas, representada por Eudoxo de Cnido e [7] era da escola intelectual do pensador Plotino, que a incentivou a estudar Lógica e Matemática, no lugar de se dedicar à investigação empírica, e a estudar Direito, em vez de ciências da natureza.[2]
De acordo com a única fonte contemporânea, Hipátia foi assassinada por uma multidão de cristãos depois de ser acusada de exacerbar um conflito entre duas figuras proeminentes em Alexandria: o governador Orestes e o bispo de Alexandria, Cirilo de Alexandria.[8]
Kathleen Wider propõe que o assassinato de Hipátia marcou o fim da Antiguidade Clássica,[9] e Stephen Greenblatt observa que o assassinato "efetivamente marcou a queda da vida intelectual em Alexandria".[10] Por outro lado, Maria Dzielska e Christian Wildberg notam que a filosofia helenística continuou a florescer nos séculos V e VI, e, talvez, até a era de Justiniano.[11]
Índice
Biografia
Hipátia era filha de Téon de Alexandria, um renomado filósofo, astrônomo, matemático, autor de diversas obras e professor em Alexandria. Criada em um ambiente de ideias e filosofia, tinha uma forte ligação com o pai, que lhe transmitiu, além de conhecimentos, a forte paixão pela busca de respostas para o desconhecido. Diz-se que ela, sob tutela e orientação paternas, submetia-se a uma rigorosa disciplina física, para atingir o ideal helênico de ter a mente sã em um corpo são.
Hipátia estudou na Academia de Alexandria, onde ela tinha muito conhecimento em matemática, astronomia, filosofia, religião, poesia e artes. A oratória e a retórica também não foram descuidadas.
Alguns autores pensam que, quando adolescente, viajou para Atenas, para completar a educação na Academia Neoplatônica, onde não demorou a se destacar pelos esforços para unificar a matemática de Diofanto com o neoplatonismo de Amónio Sacas e Plotino, isto é, aplicando o raciocínio matemático ao conceito neoplatônico do Uno (mônada das mônadas).[12] Ao retornar, já havia um emprego esperando por ela em Alexandria: seria professora na Academia onde fizera a maior parte dos estudos, ocupando a cadeira que fora de Plotino. Aos 30 anos já era diretora da Academia, sendo muitas as obras que escreveu nesse período.
Um dos seus alunos foi o notável filósofo e bispo Sinésio de Cirene (370 - 413), que lhe escrevia frequentemente, pedindo-lhe conselhos. Através destas cartas, sabemos que Hipátia desenvolveu alguns instrumentos usados na Física e na Astronomia, entre os quais o hidrômetro.[13]
Sabemos também que desenvolveu estudos sobre a Álgebra de Diofanto ("Sobre o Cânon Astronômico de Diofanto"), tendo escrito um tratado sobre o assunto, além de comentários sobre os matemáticos clássicos, incluindo Ptolomeu. Em parceria com o pai, escreveu um tratado sobre Euclides.
Ficou famosa por ser uma grande solucionadora de problemas. Matemáticos, confusos com algum problema em especial, escreviam-lhe pedindo uma solução. E ela raramente os desapontava. Obcecada pelo processo de demonstração lógica, quando lhe perguntavam por que jamais se casara, respondia que já era casada com a verdade.[a]
O seu fim trágico se desenhou a partir de 412, quando Cirilo foi nomeado Patriarca de Alexandria, título de dignidade eclesiástica, usado em Constantinopla, Jerusalém e Alexandria. Ele era um cristão fervoroso, que lutou toda a vida defendendo a ortodoxia da Igreja e combatendo as heresias, sobretudo o Nestorianismo, que negava a divindade de Jesus Cristo e a maternidade divina de Maria.
Hipátia era filha de Téon de Alexandria, um renomado filósofo, astrônomo, matemático, autor de diversas obras e professor em Alexandria. Criada em um ambiente de ideias e filosofia, tinha uma forte ligação com o pai, que lhe transmitiu, além de conhecimentos, a forte paixão pela busca de respostas para o desconhecido. Diz-se que ela, sob tutela e orientação paternas, submetia-se a uma rigorosa disciplina física, para atingir o ideal helênico de ter a mente sã em um corpo são.
Hipátia estudou na Academia de Alexandria, onde ela tinha muito conhecimento em matemática, astronomia, filosofia, religião, poesia e artes. A oratória e a retórica também não foram descuidadas.
Alguns autores pensam que, quando adolescente, viajou para Atenas, para completar a educação na Academia Neoplatônica, onde não demorou a se destacar pelos esforços para unificar a matemática de Diofanto com o neoplatonismo de Amónio Sacas e Plotino, isto é, aplicando o raciocínio matemático ao conceito neoplatônico do Uno (mônada das mônadas).[12] Ao retornar, já havia um emprego esperando por ela em Alexandria: seria professora na Academia onde fizera a maior parte dos estudos, ocupando a cadeira que fora de Plotino. Aos 30 anos já era diretora da Academia, sendo muitas as obras que escreveu nesse período.
Um dos seus alunos foi o notável filósofo e bispo Sinésio de Cirene (370 - 413), que lhe escrevia frequentemente, pedindo-lhe conselhos. Através destas cartas, sabemos que Hipátia desenvolveu alguns instrumentos usados na Física e na Astronomia, entre os quais o hidrômetro.[13]
Sabemos também que desenvolveu estudos sobre a Álgebra de Diofanto ("Sobre o Cânon Astronômico de Diofanto"), tendo escrito um tratado sobre o assunto, além de comentários sobre os matemáticos clássicos, incluindo Ptolomeu. Em parceria com o pai, escreveu um tratado sobre Euclides.
Ficou famosa por ser uma grande solucionadora de problemas. Matemáticos, confusos com algum problema em especial, escreviam-lhe pedindo uma solução. E ela raramente os desapontava. Obcecada pelo processo de demonstração lógica, quando lhe perguntavam por que jamais se casara, respondia que já era casada com a verdade.[a]
O seu fim trágico se desenhou a partir de 412, quando Cirilo foi nomeado Patriarca de Alexandria, título de dignidade eclesiástica, usado em Constantinopla, Jerusalém e Alexandria. Ele era um cristão fervoroso, que lutou toda a vida defendendo a ortodoxia da Igreja e combatendo as heresias, sobretudo o Nestorianismo, que negava a divindade de Jesus Cristo e a maternidade divina de Maria.
Mudança do paradigma pagão para o cristão
O reinado de Teodósio I (r. 379–395) marca o auge de um processo de transformação do Cristianismo, que efetivamente se torna a religião oficial do Estado.[14] Em 391, atendendo pedido do então Patriarca de Alexandria, Teófilo, autorizou a destruição do Templo de Serápis (que não deve ser confundido com o Museu e a Biblioteca existentes em Alexandria, que não tinham nenhuma relação física com este templo), um vasto santuário pagão onde eram oferecidos sacrifícios de sangue, segundo os relatos dos historiadores contemporâneos Sozomeno e Tirânio Rufino.[15]
Embora a legislação em 393 procurasse coibir distúrbios, surtos de violência popular entre cristãos e pagãos tornaram-se cada vez mais frequentes em Alexandria, principalmente após a ascensão de Cirilo ao Patriarcado.
O reinado de Teodósio I (r. 379–395) marca o auge de um processo de transformação do Cristianismo, que efetivamente se torna a religião oficial do Estado.[14] Em 391, atendendo pedido do então Patriarca de Alexandria, Teófilo, autorizou a destruição do Templo de Serápis (que não deve ser confundido com o Museu e a Biblioteca existentes em Alexandria, que não tinham nenhuma relação física com este templo), um vasto santuário pagão onde eram oferecidos sacrifícios de sangue, segundo os relatos dos historiadores contemporâneos Sozomeno e Tirânio Rufino.[15]
Embora a legislação em 393 procurasse coibir distúrbios, surtos de violência popular entre cristãos e pagãos tornaram-se cada vez mais frequentes em Alexandria, principalmente após a ascensão de Cirilo ao Patriarcado.
Morte
De acordo com o relato de Sócrates Escolástico,[16] numa tarde de março de 415, quando regressava do Museu, Hipátia foi atacada em plena rua por uma turba de cristãos enfurecidos. Ela foi arrastada pelas ruas da cidade até uma igreja, onde foi cruelmente torturada até a morte. Depois de morta, o corpo foi lançado a uma fogueira.
Segundo o mesmo historiador, tudo isto aconteceu pouco tempo depois de Orestes, prefeito da cidade, ter ordenado a execução de um monge cristão chamado Amónio, ato que enfureceu o bispo Cirilo e seus correligionários.[17] Devido à influência política que Hipátia exercia sobre o prefeito, é bastante provável que os fiéis de Cirilo a tivessem escolhido como uma espécie de alvo de retaliação para vingar a morte do monge. Neste período em que a população de Alexandria era conhecida pelo seu caráter extremamente violento, Jorge de Laodiceia (m. 361) e Protério (m. 457), dois bispos cristãos, sofreram uma morte muito similar à de Hipátia: o primeiro foi atado a um camelo, esquartejado e os seus restos queimados; o segundo arrastado pelas ruas e atirado ao fogo.[18]
Dito isto, a eventual relação de Cirilo com o ocorrido continua a ser motivo de alguma controvérsia entre os historiadores. Embora Sócrates e Edward Gibbon afirmem que o episódio trouxe opróbrio para a Igreja de Alexandria, não mencionam qualquer envolvimento direto do patriarca.[19] O filósofo pagão Damáscio, por sua vez, atribui explicitamente o assassinato ao patriarca, que invejaria Hipátia.[20] Contudo, a Enciclopédia Católica lembra que Damáscio escreveu cerca de um século depois dos fatos e que os seus escritos manifestam um certo pendor anticristão.[21] As últimas pesquisas creem que o homicídio de Hipátia resultou do conflito de duas facções cristãs: uma mais moderada, ao lado de Orestes, e outra mais rígida, seguidora de Cirilo, responsável pelo ataque.[22]
AGORA VC VAI LER O MATERIAL
COLOCADO ABAIXO . E DEPOIS DE LER
ESCREVA UMA REDAÇÃO DE 30 LINHAS
SOBRE A VIDA DE HIPÁTIA E COMO ERA A VIDA DAS MULHERES NAQUELA ÉPOCA.
De acordo com o relato de Sócrates Escolástico,[16] numa tarde de março de 415, quando regressava do Museu, Hipátia foi atacada em plena rua por uma turba de cristãos enfurecidos. Ela foi arrastada pelas ruas da cidade até uma igreja, onde foi cruelmente torturada até a morte. Depois de morta, o corpo foi lançado a uma fogueira.
Segundo o mesmo historiador, tudo isto aconteceu pouco tempo depois de Orestes, prefeito da cidade, ter ordenado a execução de um monge cristão chamado Amónio, ato que enfureceu o bispo Cirilo e seus correligionários.[17] Devido à influência política que Hipátia exercia sobre o prefeito, é bastante provável que os fiéis de Cirilo a tivessem escolhido como uma espécie de alvo de retaliação para vingar a morte do monge. Neste período em que a população de Alexandria era conhecida pelo seu caráter extremamente violento, Jorge de Laodiceia (m. 361) e Protério (m. 457), dois bispos cristãos, sofreram uma morte muito similar à de Hipátia: o primeiro foi atado a um camelo, esquartejado e os seus restos queimados; o segundo arrastado pelas ruas e atirado ao fogo.[18]
Dito isto, a eventual relação de Cirilo com o ocorrido continua a ser motivo de alguma controvérsia entre os historiadores. Embora Sócrates e Edward Gibbon afirmem que o episódio trouxe opróbrio para a Igreja de Alexandria, não mencionam qualquer envolvimento direto do patriarca.[19] O filósofo pagão Damáscio, por sua vez, atribui explicitamente o assassinato ao patriarca, que invejaria Hipátia.[20] Contudo, a Enciclopédia Católica lembra que Damáscio escreveu cerca de um século depois dos fatos e que os seus escritos manifestam um certo pendor anticristão.[21] As últimas pesquisas creem que o homicídio de Hipátia resultou do conflito de duas facções cristãs: uma mais moderada, ao lado de Orestes, e outra mais rígida, seguidora de Cirilo, responsável pelo ataque.[22]
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