quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

 Olá queridos e queridas ALUNOS E ALUNAS da EMAN .

ELETIVA DE FOTOGRAFIA, VD E RÁDIO.

PROF EDUARDO.

OBS IMPORTANTE

PARA FACILITAR SEU ACESSO AO BLOG

ESCREVA EM UM DOS CONTATOS DO SEU ZAP  UMA MENSAGEM  DO

ENDEREÇO DO BLOG ARTESVISUAISDICASEEXPEREIENCIAS2013.BLOGSPOT.COM.BR

E TODA VEZ QUE FOR ACESSAR O BLOG ABRE O ZAP NA MENSAGEM COM O 

ENDEREÇO DO BLOG 

CLICA NO LINK DO BLOG 

QUE ELE ABRE DIRETO NO SEU NAVEGADOR

SEM PRECISAR FICAR ESCREVENDO

TODA VEZ QUE FOR ENTRAR NO BLOG  O ENDEREÇO DO BLOG. EXEMPLO:




EU ENVIEI PARA O FELIPE O ENDEREÇO DO BLOG 

TODA VEZ QUE ELE FOR ENTRAR OU EU ABRO O ZAP DELE E CLICO NO ENDEREÇO DO BLOG

E AUTOMATICAMENTE JA ABRE NO NAVEGADOR DO SEU CELULAR .


CONTINUANDO NA NOSSA LINHA DE CURIOSIDADES.

CONHECIMENTOS GERAIS.


ATIVIDADE PARA O MÊS DE MARÇO DE 

2021. VAMOS LÁ .



Dia 8 de março de 2021.

Qual o motivo de comemorarmos o Dia Internacional da Mulher?

Existe, no entanto, uma  história que remonta um incêndio que de fato aconteceu em Nova York, no dia 25 de março de 1911. Esse incêndio aconteceu na Triangle Shirtwaist Company e vitimou 146 pessoas, 125

 mulheres e 21 homens, sendo a maioria dos mortos judeus. Essa

 história é considerada um dos marcos para o estabelecimento do

 Dia das Mulheres.

As causas desse incêndio foram as péssimas instalações elétricas associadas

 à composição do solo e das repartições da fábrica e, também, à grande

 quantidade de tecido presente no recinto, o que serviu de combustível para o fogo. Além disso, alguns proprietários de fábricas da época, incluindo o 

da Triangle, trancavam seus funcionários na fábrica durante o 

expediente como forma de conter motins e greves. No momento 

em que a Triangle pegou fogo, as portas estavam trancadas.


O acontecimento em Nova York é significativo, pois evidenciou a 

precariedade do trabalho no contexto da Revolução Industrial. Isso, 

no entanto, não pode apagar a influência da luta operária e dos

 movimentos políticos organizados pelas mulheres. Sendo assim, 

é importante afirmar que o Dia Internacional da Mulher não foi 

criado por influência de uma tragédia, mas sim por décadas

 de engajamento político das mulheres

 pelo reconhecimento de sua causa.








































É ESCREVENDO DE PRÓPRIO PUNHO NO RASCUNHO QDO

 VC ESTUDA QUE SE GUARDA AS INFORMAÇÕES 

LEMBRE DISSO.

PARA SEMPRE.

ASSUNTO: 

HISTÓRIA GERAL
ESCRAVIDÃO

NÃO É SO NO BRASIL QUE SE LUTAVA

PELA LIBERDADE DOS ESCRAVOS

VEJA ESSA REPORTAGEM.


LEIA O MATERIAL E DEPOIS ESCREVA NO MÁXIMO COM 30 LINHAS NO SEU CADERNO.

QUEM FOI HARRIET TUBMAN?

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OUTRO ASSUNTO DA HISTÓRIA GERAL
CAVALEIROS TEMPLÁRIOS.

SUA VESTIMENTA. VEJA  E LEIA A REPORTAGEM DA REVISTA.






Ordem dos Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão (em latim"Pauperes commilitones Christi Templique Salomonici"), conhecida como Cavaleiros TempláriosOrdem do Templo (em francêsOrdre du Temple ou Templiers) ou simplesmente como Templários, foi uma ordem militar de Cavalaria.[3] A organização existiu durante cerca de dois séculos na Idade Média (1118-1312), tendo sido fundada no rescaldo da Primeira Cruzada de 1096, com o propósito original de proteger os cristãos que voltaram a fazer a peregrinação a Jerusalém após a sua conquista.
Os seus membros faziam votos de pobrezacastidadedevoção e obediência, usavam mantos brancos com a característica cruz vermelha, e o seu símbolo passou a ser um cavalo montado por dois cavaleiros. Tendo em conta o local onde originalmente se estabeleceram (o monte do Templo em Jerusalém, onde existira o Templo de Salomão, e onde se ergue a atual Mesquita de Al-Aqsa) assim como o voto de pobreza e de fé em Cristo, denominaram-se "Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão".
O sucesso dos Templários esteve vinculado ao das Cruzadas. Quando a Terra Santa foi perdida, o apoio à Ordem reduziu-se. Rumores acerca da cerimónia de iniciação secreta dos Templários criaram desconfianças, e o rei Filipe IV de França — também conhecido como Filipe, o Belo — profundamente endividado com a Ordem, começou a pressionar o papa Clemente V a tomar medidas contra eles. Em 1307, muitos dos membros da Ordem em França foram detidos e queimados publicamente.[4] Em 1312, o papa Clemente dissolveu a Ordem.
O súbito desaparecimento da maior parte da infraestrutura europeia da Ordem deu origem a especulações e lendas que mantêm o nome dos Templários vivo até aos dias de hoje.



RÁDIO ANTENOR 200 BIPIEME
PARA VC. VÊ SE VC ENTENDE
ESSE VD.


LEMBRA DO ASSUNTO DE LOGOTIPOS
FAÇA ESSE EXERCÍCIO AGORA
VC CONSEGUE.





MAIS UMA DA RÁDIO ANTENOR
200BIPIEME . 





FOTOGRAFIA 
ASSUNTO:
TREINANDO  O NOSSO OLHAR

AS IDÉIAS PRECONCEBIDAS NOS  INFLUENCIAM EM  NOSSAS
OBSERVAÇÕES , ATITUDES  E AS VEZES DE FORMA EQUIVOCADA ; DAMOS ADJETIVOS 
SEM TER FUNDAMENTOS REAIS.  VAMOS PRATICAR E  EXERCITAR NA IMAGEM A SEGUIR PARA SE EVITAR  CONCEITOS ERRADOS DE PESSOAS OU SITUAÇÕES
JUSTAMENTE POR CAUSA DE IDEIAS PRECONCEBIDAS PELA  GENTE. .

ESCREVA NO SEU CADERNO O QUE VC VÊ EM CADA IMAGEM COLOCADA
DA ESQUERDA PARA A DIREITA. O QUE ESTÁ ACONTECENDO
NESSE CENÁRIO.
QUAL É A CARCTERÍSTICA DA PERSONALIDADE DE CADA
ELEMENTO QUE ESTÁ SENTADO À MESA.
COMECE A DESCREVÊ-LOS ESCREVENDO NO CADERNO DA ESQUERDA  PARA DIREITA
TODAS AS CARACTERÍSTICAS DA PERSONALIDADE DE CADA UM SENTADO OU AO REDOR  MESA.









PRÓXIMO ASSUNTO
UM POUCO DE CULTURA 
ASSUNTO : APLAUSO.

LEIA O MATERIAL DA REPORTAGEM.








PRÓXIMO ASSUNTO
DESCOBRIMENTO DO BRASIL


DEPOIS DE LER SOBRE O ASSUNTO
RESPONDA A SEGUINTE PERGUNTA:
AFINAL DE CONTAS QUÊM DESCOBRIU O BRASIL
E ESCREVA PORQUE ?
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OUTRO ASSUNTO
UM RIO DE JANEIRO 
QUE NÃO VOLTA MAIS
O PASSADO E O PRESENTE 
VEJA NO VD




AGORA ESCREVA  NO SEU CADERNO O QUE VC VÊ NA CIDADE DO RIO DE JANEIRO
HOJE EM DIA.
O QUE ACONTECE NAS RUAS NO CAMPO SOCIAL,ECONÔMICO 
COMO ESTÃO VIVENDO AS PESSOAS. NO MÁXIMO 30 LINHAS NO CADERNO.



OUTRO ASSUNTO:
DOM E 
HABILIDADES.


TODOS NÓS TEMOS 
SÓ DESCOBRIR
QUAL É O SEU


ASSISTA O VÍDEO.





BOM DIA !

AVIDA É SIMPLES NÓS É QUE COMPLICAMOS.

FRASE DO DIA.

OUTRO ASSUNTO PARA O MÊS DE MARÇO


ESCREVA NO MÁXIMO DE 30 LINHAS NO SEU CADERNO.
QUEM FOI GALILEU?


















MAIS UM ASSUNTO 
CONHECIMENTOS GERAIS
HISTÓRIA ANTIGA  DO OCIDENTE


VC VIU E LEU COMO ERA A ROUPA DOS CAVALEIROS
TEMPLÁRIOS.
AGORA VC VAI LER SOBRE A ROUPA DO SOLDADO
ROMANO E UM POUCO DE COMO ERA FEITA
AS TROPAS E SOBRE O DIA DIA DESSE SOLDADO.

TAREFA : ESCREVA NO SEU CADERNO 7 OBSERVAÇÕES ENCONTRADAS
NO TEXTO DA REPORTAGEM SOBRE ESSE ASSUNTO
EXÉRCITO ROMANO E
SOLDADO ROMANO









DA RÁDIO ANTENOR 200 BIPIEME  P VC 
NOVOS TALENTOS





Candido Portinari: as 10 principais obras analisadas




Rebeca Fuks
Rebeca Fuks
Doutora em Estudos da Cultura

Candido Portinari (1903-1962) foi um dos maiores pintores brasileiros de todos os tempos.

O artista, modernista, recebeu uma série de prêmios nacionais e internacionais e retratou, como ninguém, muito da dura realidade brasileira eternizando imagens como as presentes em Retirantes Guerra e paz.

1. Retirantes (1944)

quadro Retirantes

A tela mais famosa de Portinari retrata uma família pobre, anônima, composta por vítimas da seca no nordeste brasileiro. O próprio nome escolhido para o quadro - Retirantes - denuncia a condição e fala do anonimato de uma família que representa tantas outras.

Os personagens encontram-se em pele e osso, escurecidos pelo sol, frágeis, vítimas da aridez nordestina. Um dos meninos mais novos apresenta a barriga distendida provocada pelos vermes (chamada também de barriga d'água).

Há um clima fúnebre na imagem ressaltado pelos tons utilizados (cinza, marrom e preto). No chão observamos carcaças, uma paisagem desértica, sem vegetação, com urubus sobrevoando ao fundo que parecem esperar pela morte da família.

retrato da miséria foi pintado por Portinari em Petrópolis e eterniza aqueles que vivem em condições sub-humanas e precisam emigrar para conseguirem sobreviver.

A tela, que está em exibição no MASP, foi pintada a óleo e mede 190 por 180 cm.

Se quiser uma análise aprofundada da obra mais famosa de Portinari recomendamos o artigo Quadro Retirantes, de Candido Portinari.

2. Guerra e paz (1955)

painéis Guerra e paz de Candido Portinari

Em Guerra e paz o pintor faz uso de formas geométricas e linhas retas, empregando personagens sobrepostos e povoando as telas com muitas pessoas.

A leitura da imagem referente à paz e da imagem referente à guerra pode ser feita pela expressão das personagens que vão desde o medo (na guerra) até o alívio (na paz). Os tons usados nas duas representações também são diferentes.

Na guerra, Portinari resolveu inovar e, ao invés de simbolizar o combate através da representação de soldados em batalha, como tradicionalmente era feito, escolheu retratar uma série de imagens do povo em sofrimento.

A encomenda foi feita ao pintor em 1952. A obra enorme (cada painel tem 14 metros de altura por 10 de largura e pesa mais de 1 tonelada) foi um presente do governo brasileiro para a sede da ONU em Nova Iorque.

Guerra e Paz represem sem dúvida o melhor trabalho que já fiz. Dedico-os à humanidade.

Candido Portinari (1957)

Portinari tinha um espaço disponível de 280 metros quadrados para criação e começou o planejamento do seu maior projeto fazendo 180 estudos com desenhos e maquetes. No dia 6 de setembro de 1957 os caixotes com a obra foram oficialmente entregues em cerimônia oficial à ONU.

Guerra e paz pode ser admirado no hall da sede da ONU, em Nova Iorque, e mede 14 metros de altura por 20 metros de largura.

3. O lavrador de café (1934)

O lavrador de café

Entre os temas mais frequentes de Portinari estavam os trabalhadores rurais nas suas atividades cotidianas. E O lavrador de café é das obras mais consagradas dessa linhagem de produções.

Repare como o pintor destaca as características físicas e a força desse trabalhador do café através da valorização dos membros - os braços e pernas apresentam contornos musculosos, de quem trabalha na lide do campo diariamente.

O protagonista anônimo é um operário do café retratado no seu local de trabalho com a sua ferramenta - a enxada - na mão direita, como se tivesse fazendo uma pausa da lavoura.

Ao invés de olhar para o retratista, porém, o trabalhador desconhecido mira a paisagem. Atrás do seu corpo vemos, ao fundo, a plantação de café.

A tela pintada a óleo encontra-se abrigada no MASP e tem 100 por 81cm.

Para saber mais sobre essa obra, leia: Análise de O lavrador de café, de Candido Portinari

4. Mestiço (1934)

quadro O mestiço de Candido Portinari

Mestiço é o belo retrato de um homem anônimo, em tronco nu. Pela sua fisionomia, vemos que ele é resultado da mistura dos diferentes povos que compõem a sociedade brasileira. O nome do quadro sublinha, aliás, essa nossa origem híbrida, fruto de diferentes origens (europeus, negros e índios).

O jovem não identificado está provavelmente no seu local de trabalho, ao fundo observamos uma paisagem rural desabitada com plantações e bananeiras. O homem encara o pintor e, consequentemente, o espectador. As suas feições são fechadas, assim como a sua postura corporal imponente, de braços cruzados.

Portinari teve especial atenção nessa pintura para os detalhes, repare como os músculos são torneados e como há uma atenção na sombra, no jogo de luz e até em pormenores como as rugas nos dedos das mãos.

Mestiço é um óleo sobre tela com 81 por 65 cm e pode ser visto na Pinacoteca do Estado de São Paulo.

5. O café (1935)

quadro O café de Candido Portinari

Portinari foi contemporâneo e testemunhou o período áureo do café no Brasil, muitas das suas telas registram, portanto, esse momento da nossa história.

Além de fazer retratos de trabalhadores individuais, o pintor criou composições como a acima, coletivas, flagrando diferentes momentos da produção no cafezal.

Aqui os pés e as mãos dos trabalhadores são desproporcionais quando comparados ao resto do corpo, isso foi feito intencionalmente pelo pintor, que queria enfatizar a questão da força da mão de obra braçal envolvida nesse tipo de ofício.

A tela O café foi premiada internacionalmente (foi o primeiro prêmio internacional do pintor) depois de ter sido exibida na Exposição Internacional de Arte Moderna em Nova Iorque.

O trabalho é um óleo sobre tela de 130 por 195 cm e faz parte do acervo do Museu Nacional de Belas Artes, no Rio De Janeiro.

6. Criança morta (1944)

Criança morta

Com uma temática e um estilo parecido com Retirantes, a tela Criança morta foi pintada no mesmo ano que a obra mais famosa de Candido Portinari.

Nessa composição o público também é apresentado a uma família que precisa encarar a fome, a miséria e a seca no sertão nordestino.

Vemos ao centro da imagem o cadáver de um membro da família que perdeu a vida, provavelmente devido às condições extremas a que o corpo foi submetido. A alta mortalidade infantil eternizada por Portinari foi relativamente frequente durante um longo período na região norte do Brasil.

No quadro Criança morta todos sofrem a perda e choram, mas o adulto que carrega o corpo nem sequer consegue olhar para a frente, a sua expressão corporal é de absoluto desespero.

Criança morta pode ser admirada pelo público que visita o MASP. A tela, pintada com tinta a óleo, tem 182 por 190 cm.

7. A primeira missa no Brasil (1948)

A primeira missa no Brasil de Candido Portinari

Candido Portinari tomou a liberdade de fazer uma interpretação livre da primeira missa em solo brasileiro e não se preocupou em se limitar pelos registros históricos daquela que teria sido a primeira celebração no país.

Na sua leitura desse evento, o pintor escolheu abusar de cores vivas fazendo uso de linhas geométricas. A tela foi criada quando esteve no Uruguai, exilado por motivos políticos (Portinari era comunista e foi perseguido pelo governo brasileiro).

A peça foi uma encomenda feita em 1946 por Thomaz Oscar Pinto da Cunha Saavedra para a sede do Banco Boavista (banco que presidia). O quadro, enorme, deveria ficar abrigado na mezzanine de um prédio projetado por Niemeyer situado no centro do Rio de Janeiro.

Em 2013, o trabalho, que passava alheio aos olhos do grande público, foi comprado pelo governo e passou a fazer parte do acervo do Museu Nacional de Belas Artes. O painel tem 2,71 m por 5,01m e foi realizado com tinta a óleo.

8. Paisagem com bananeiras (1927)

quadro Paisagem com bananeiras de Candido Portinari

Com uma linguagem bastante diferente e pouco conhecida pelo grande público, Paisagem com bananeiras acabou por cair no esquecimento por se distanciar esteticamente do resto do trabalho do pintor brasileiro.

Portinari pintou essa tela ainda no princípio da carreira usando traços simples de modo a retratar uma paisagem rural tipicamente brasileira com bananeiras.

Para dar vida a sua tela fez uso de uma gama de cores mais restrita (passando do azul para o verde e então o tom de terra), optando por uma composição mais lisa e plana.

Na tela não há seres animados - nem homens, nem animais - deixando a vista para o espectador apenas uma bucólica paisagem natural vazia.

O quadro a óleo tem 27 por 22cm e faz parte de uma coleção particular.

9. Baile na roça (1923)

quadro Baile na roça de Candido Portinari

Baile na roça é de suma importância na obra do pintor porque foi a primeira tela com temática nacional. Ela foi criada quando Portinari tinha apenas 20 anos e estava estudando na Escola Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro.

O fundo liso e escuro destaca os personagens - coloridos dançarinos a pares e componentes da banda.

Na imagem encontramos um típico baile popular, de camponeses, da sua cidade, Brodósqui, no interior de São Paulo. Sobre a criação da tela restou um relato, encontrado na correspondência do pintor:

"Quando comecei a pintar senti que devia fazer a minha gente e cheguei a fazer o "baile na Roça"."

A obra que Portinari tanto estimava chegou a ser recusada no Salão Oficial da Escola de Belas Artes de 1924 porque não era compatível com a estética do seu tempo. Frustrado, o jovem resolver partir para outro gênero de pintura, mais dedicada aos retratos acadêmicos.

O trabalho ficou desaparecido por mais de cinquenta anos para tristeza do pintor. Baile na roça é um óleo sobre tela com 97 por 134 cm e pertence a uma coleção particular.

10. Meninos soltando pipa (1947)

quadro Meninos soltando pipa de Candido Portinari

Em Meninos soltando pipa vemos quatro meninos celebrando a liberdade, brincando de um passatempo tradicional atemporal - soltando pipa.

Na tela não vemos as expressões das crianças, pela expressão corporal observamos apenas que os meninos correm livremente aproveitando o fim de tarde.

A paisagem lisa e desfocada, é feita em degradê com tons áridos, dando um protagonismo ainda maior aos meninos coloridos com as suas pipas.

Portinari tem alguns outros quadros com o mesmo título e imagens semelhantes e tinha uma certa fixação em retratar crianças brincando, segundo o pintor:


TAREFA : PESQUISE SOBRE CANDIDO PORTINARI E ESCREVA NO SEU CADERNO
ONDE ELE NASCEU, E ASSIM POR DIANTE. ESCREVA SOBRE A VIDA DELE. E DE PELO
MENOS DE UMA DAS SUAS OBRAS DE ARTE.
MÁXIMO DE 30 LINHAS NO SEU CADERNO. 


MAIS UM ASSUNTO PARA O MÊS DE MARÇO
PRIMEIRO UM  MOMENTO DE REFLEXÃO.






MAIS UM EXERCÍCIO
MATÉRIA DE ARTES

A PROPOSTA É:
SE VC FOSSE NUM MUSEU E DEPARASSE EM 
FRENTE A ESSAS OBRAS , QUAL SERIA A INTERPRETAÇÃO
DE CADA TELA COLOCADA ABAIXO . ESCOLHA 
A ALTERNATIVA CORRETA.

RESPONDA NAS  SEQUÊNCIAS DAS FOTOS 1,2,3,4.


POSSIVEIS INTERPRETAÇÕES:






QUAL É A ALTERNATIVA CORRETA:

(A)-  A,D,C,B

(B) - D,A,B,C

(C) - A,D,B,C

(D) - A,D,B,C

(E) - A,B,C,D

(F) - D,A,C,B

A RESPOSTA CERTA COLOCAREI MAIS A FRENTE
MAS TENHO CERTEZA Q VC VAI ACERTAR.



MAIS UMA TAREFA .
RELEMBRANDO UM ASSUNTO
DE MATEMÁTICA.
CAI MUITO EM PROVAS.

SISTEMA MÉTRICO DECIMAL.

VAMOS RELEMBRAR E EXERCITAR VC VAI VER Q É FÁCIL.

VEJA:  LEIA E EXERCITE E DEPOIS CONFIRA A RESPOSTA
SENÃO ACERTOU , FAZ DE NOVO E VERIFICA ONDE ERROU.
NÃO OLHE PRIMEIRO A RESPOSTA.
SE FIZER ISSO , ESTARÁ ENGANANDO A SI MESMO.



É MUITO IMPORTANTE VC ESCREVER ATÉ GUARDAR NA CABEÇA ESSA TABELA

KM  HM   DAM    M    DM   CM   MM.

QUILÔMETRO, HECTÔMETRO, DECÂMETRO,METRO,DECÍMETRO,CENTÍMETRO,MILÍMETRO.

"ESCREVA MIL VEZES ATÉ GUARDAR" .

VAMOS EXERCITAR AGORA:

TRANSFORMAR ESSES NÚMEROS EM DM.
6,4KM
37,2DAM
11,2HM
31,4DAM
0,81KM
0,06HM
23,78CM
0,00073M
33,92DM
0,81HM


TRANSFORME AGORA ESSES NÚMEROS EM 
CENTÍMETROS

23KM
0,53M
17,5DM
0,0036HM
11,4MM


TRANSFORME AGORA EM KM

78,4DAM
36,7M
58,9DM
7.836,4MM
45,72CM

TRANSFORME AGORA EM METROS

6,9HM
11,2KM
0,86DAM
20,05CM
42,8MM


CALCULE A ADIÇÃO ,APRESENTANDO O 
RESULTADO EM METROS

2,831KM + 0,51 DAM + 0,63CM = 


UMA CIDADE ESTÁ A 4M ACIMA DO NÍVEL DO MAR.
A QUANTOS KILÔMETROS ESTÁ ACIMA DO NÍVEL DO MAR?



RESPONDENDO O EXERCÍCIO ANTERIOR
SE VC RESPONDEU A ALTERNATICA 
(F)  ACERTOU .D,A,C,B.


A RESPOSTA DESSES EXERCÍCIOS DE MATEMÁTICA ESTÃO 
NA POSTAGEM DO DIA 3 DE OUTUBRO DE 2020.
VAI LÁ E CONFERE SE ACERTOU.



MAIS UMA MÚSICA DA RÁDIO ANTENOR 200BIPIEME P VC.







OUTRO ASSUNTO .
ARTES 
O QUE FOI O IMPRESSIONISMO.



Impressionismo

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
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Disambig grey.svg Nota: Para pela expressão artística que ocorreu no final do impressionismo, veja Pós-impressionismo.
Claude Monet, Impressão, 1872, óleo sobre tela, Museu Marmottan Monet, Paris. Essa pintura se tornou a fonte do nome do movimento, depois que o artigo de Louis Leroy, A Exposição dos Impressionistas o mencionou de forma satírica.

impressionismo foi um movimento que surgiu na pintura francesa do século XIX, vivia-se nesse momento a chamada Belle Époque ou Bela Época em português. O nome do movimento é derivado da obra "Impressão: nascer do sol" (1872), de Claude Monet.[1][2]

Começou com um grupo de jovens pintores que rompeu com as regras da pintura vigentes até então. Os autores impressionistas não mais se preocupavam com os preceitos do realismo e/ou da academia. A busca pelos elementos fundamentais de cada arte levou os pintores impressionistas a pesquisar a produção pictórica não mais interessados em temáticas nobres ou no retrato fiel da realidade, mas em ver o quadro como obra em si mesma. A luz e o movimento utilizando pinceladas soltas tornam-se o principal elemento da pintura, sendo que geralmente as telas eram pintadas ao ar livre para que o pintor pudesse capturar melhor as variações de cores da natureza.

O impressionismo não foi aceito de primeira na Europa do século XIX pois os estilos que até então eram os vigentes eram completamente opostos a academia, que quebrava com a linearidade: neo-classicismo, realismo e romantismo. Estes três movimentos se preocupavam com a linearidade. No caso do neo-classicismo, também preocupava-se com a perfeição, a ponto de que pintores passariam a corrigir seus modelos para atingí-la. O realismo, por outro lado, se preocupava em retratar a realidade exatamente como ela era. Já o trabalho romântico era extremamente subjetivista.[3]

Mas alguns artistas e intelectuais, sob a influência de Charles Baudelaire, possuem o desejo de mudança. Baudelaire acreditava que era necessário que o olhar do artista fosse desprovido de preconceito e que houvesse um compromisso com o presente. Este desejo de mudança se traduz em experimentação de reformulação pictórica, que mais tarde levaria a pintura a ficar livre para traçar um novo caminho.[3]

O impressionismo é uma arte visual, onde a representação do que se vê é o tema central das obras do movimento. As cenas pintadas são, em grande parte, apenas as que são observadas pelo próprio pintor. Neste sentido, o “ver” do impressionismo assume outro sentido; é o de selecionar, recortar, modelar de acordo com o objeto que se observa diretamente. Os artistas do impressionismo selecionam a impressão como uma experiência importante a ser valorizada.[4]

Mas apesar de parecer que o impressionismo se trata de imitação do real, não é exatamente isso que os artistas impressionistas fazem. O impressionismo é sobre traduzir um objeto real através do olhar diferenciado, onde posteriormente essa forma de olhar se torna uma construção sobre o objeto real.[4]

Os impressionistas buscavam retratar os objetos através do contraste de cor e luz, onde as próprias pinceladas dos pintores se tornam uma marca de luz e sombra na tela. A pincelada do impressionismo deixa uma marca na tela, como se fosse a letra do autor; seu relevo, deixado na tela propositalmente, faz com que a luz e sombra estejam presentes em cada pincelada. A sensação, elemento fundante do impressionismo, deixa de ser puramente fisiológica e passa a ser construída e deliberada.[4]

O impressionismo, em primeira instância, se utiliza da paisagem como objeto único e central no quadro. Seria durante o Realismo que surgiria a paisagem como tema central de pinturas e quadros, tendo caráter especialmente referencial. O impressionismo é a técnica pictórica que levou seus artistas a representarem da melhor maneira a impressão visual da realidade.[5]

Mas o impressionismo não causou só reações de críticas. A resistência ao impressionismo e suas obras vinha da grande ruptura que o impressionismo trazia enquanto movimento: ele negligenciava as formas para privilegiar a cor. Não é todo o impressionismo que é rejeitado, no entanto. Algumas das características do impressionismo que foram adotadas da pintura clássica ainda são bem vistas pela maioria, sendo que podem ser enxergadas como o rigor que não era presente, até então, nas pinturas impressionistas.[6]

Por volta de 1884, surgiu uma estética relacionada àquela impressionista por excelência, que ainda que crítica ao impressionismo, continuaria seu legado. O neo-impressionismo não rejeitava todos os princípios e obras impressionistas como era comum à sua época, mas sim queriam dar continuidade ao que os impressionistas começaram, codificando suas descobertas de acordo com um método racional. Eles se aproveitam de Eugène Delacroix como o pai da pintura moderna, sendo que eles então o reivindicam como precursor de todo um movimento.[6]

Índice

Características

Monet: Mulheres no jardim de 1866

Orientações gerais que caracterizam a pintura:

  • a pintura deve mostrar os pontos que os objetos adquirem ao refletir a luz do corpo num determinado momento, pois as cores da natureza mudam todo dia, dependendo da incidência da luz do sol;
  • é também, com isto, uma pintura instantânea (captação do momento), recorrendo, inclusivamente, à fotografia;
  • as figuras não devem ter contornos nítidos pois o desenho deixa de ser o principal meio estrutural do quadro, passando a ser a mancha/cor;
  • as sombras devem ser luminosas e coloridas, tal como é a impressão visual que nos causam. O preto jamais é usado em uma obra impressionista plena;
  • os contrastes de luz e sombra devem ser obtidos de acordo com a lei das cores complementares. Assim um amarelo próximo a um violeta produz um efeito mais real do que um claro-escuro muito utilizado pelos academicistas no passado. Essa orientação viria dar mais tarde origem ao [pontilhismo];
  • as cores e tonalidades não devem ser obtidas pela mistura de pigmentos. Pelo contrário,devem ser puras e dissociadas no quadro em pequenas pinceladas. É o observador que, ao admirar a pintura, combina as várias cores, obtendo o resultado final. A mistura deixa, portanto, de ser técnica para se tornar óptica;
  • preferência pelos pintores em representar uma natureza morta a um objeto;
  • Valorização de decomposição das cores.

Entre os principais expoentes do Impressionismo estão Claude MonetEdouard ManetEdgar DegasAuguste RenoirAlfred Sisley e Camille Pissarro. Podemos dizer ainda que Claude Monet foi um dos maiores artistas da pintura impressionista da época.[7]

Orientações gerais que caracterizam o impressionista:

  • rompe completamente com o passado;
  • inicia pesquisas sobre a óptica e os efeitos (ilusões) ópticos;
  • é contra a cultura tradicional;
  • pertence a um grupo individualizado;
  • falam de arte, sociedade, etc: não concordam com as mesmas coisas porém discordam do mesmo;
  • vão pintar para o exterior, algo mais conveniente com a evolução da indústria, nomeadamente, telas com mais formatos, tubos com as várias tintas, entre outras coisas.

Os efeitos ópticos descobertos pela pesquisa fotográfica, sobre a composição de cores e a formação de imagens na retina do observador, influenciaram profundamente as técnicas de pintura dos impressionistas.

Eles não mais misturavam as tintas na tela, a fim de obter diferentes cores, mas utilizavam pinceladas de cores puras que colocadas uma ao lado da outra, são misturadas pelos olhos do observador, durante o processo de formação da imagem.

Ao invés das formas serem representadas exatamente como elas são, os artistas do impressionismo expressam as formas tal como elas se apresentam sobre a deformação da luz. O espaço e o volume são definidos não pelos contornos ou pela geometria precisa da perspectiva, mas sim pela degradação de cor e tons (entende-se por cor como a qualidade da cor, enquanto por tom entende-se o grau de intensidade das cores).[6]

Os pintores impressionistas abandonam os contrastes de claro e escuro, e trocam os tons que normalmente se encaixariam nas sombras (marrons, negros, cinzentos) por tons como azuis, verdes, amarelos, entre outros. Para empregar certas cores, os pintores impressionistas usam de uma técnica chamada de mistura óptica, que consiste em justapor cores diferentes sobre a tela (e não misturá-las na paleta) para então sugerir uma nova cor aos olhos do espectador. Apesar de experimentarem com muitas noções científicas sobre cor e luz em suas pinturas, os pintores impressionistas  não os aplicavam com regularidade. As pinturas expressionistas eram, acima de tudo, de uma grande espontaneidade, e rejeitavam  teorias metódicas.[6]

Origens

Édouard Manet

Édouard Manet não se considerava um impressionista, mas foi em torno dele que se reuniram grande parte dos artistas que viriam a ser chamados de impressionistas. O impressionismo possui a característica de quebrar os laços com o passado e diversas obras de Manet são inspiradas na tradição. Suas obras no entanto serviram de inspiração para os novos pintores.

O termo impressionismo surgiu devido a um dos primeiros quadros de Claude Monet (1840-1926) Impressão - Nascer do Sol, por causa de uma crítica feita ao quadro pelo pintor e escritor Louis Leroy "Impressão, Nascer do Sol -eu bem o sabia! Pensava eu, se estou impressionado é porque lá há uma impressão. E que liberdade, que suavidade de pincel! Um papel de parede é mais elaborado que esta cena marinha".

O termo “impressionistas” foi cunhado graças a uma exposição que ocorreu em Paris em abril de 1874, composta de artistas excluídos pela elite acadêmica. Foi a partir desta exposição que a crítica de Louis Leroy se deu, publicada no jornal Le Charivari.[3] A expressão foi usada originalmente de forma pejorativa, mas Monet e seus colegas adotaram o título, sabendo da revolução que estavam iniciando.

Mas foi antes do impressionismo sequer se chamar impressionismo que sua estética surgiu. Os pintores impressionistas anteriores à sua época são encontrados muitas vezes entre os realistas, já que o impressionismo está amplamente vinculado à estética barroca e realista. A estética impressionista nasceu em Veneza, onde luz, cores e sensações foram incorporadas à pintura. Alguns grandes renascentistas, como Giorgione, Ticiano, Veronese e Tintoreto, em meados do século XV até o século XVI, deram prioridade à cor sobre a forma, onde tentaram traduzir a luz da vida real para a tela com pinceladas visíveis para trazer a ilusão de vida.[6]

Mas não foi apenas em Veneza que a estética impressionista tomou forma. Na Espanha, com pintores como El Greco, Velázquez e Goya, há também resquícios desta estética em diversas obras. Seria com vazio entre as pinceladas, o emprego do preto e representação de momentos luminosos ou dinâmicos que o impressionismo espanhol se afirmaria enquanto estética.[6]

Em Flandres, poucos pintores se atreveram a usar da estética impressionista, mas foi com as pinturas de Rubens (1577-1640) que um dos elementos chave desta estética surge: a composição de cores quentes passou a fazer parte da sombra. Esse foi um elemento que vemos repetido com frequência em outras pinturas expressionistas a partir daquele momento.[6]

A feitura fragmentada, comumente achada nas pinturas impressionistas, no entanto, não surgiu com Rubens, mas com o pintor holandês do século XVII, Frans Hals (1580? - 1666). Sua técnica sugeria forma e volume a partir da luz criada pelas pinceladas. Foram também os paisagistas holandeses que abordaram o problema do "ao ar livre", problema este no qual impressionistas franceses se debruçaram mais tarde. Mesmo sem pintarem do lado de fora, dão a impressão do ar livre em suas telas.[6]

Na Inglaterra, a conexão com o impressionismo e sua estética é clara. As paisagens eram tema das pinturas inglesas desde o final do século XVIII, e é no século XIX que três pintores ingleses vão influenciar diretamente a estética impressionista, sendo estes Constable, Bonington e Turner. Constable se utilizava, enfim, do estudo feito fora do ateliê para suas pinturas. Ele o considerava indispensável. Trazia em suas telas impressões fugazes, onde o vento e a atmosfera apareciam, apesar de não palpáveis. Através de suas pinturas ele estava determinado a captar em sua tela os aspectos mais voláteis da natureza. Suas obras exerceram grande influência sobre Delacroix. Por outro lado, Bonington também exerceu influência considerável sobre Delacroix e pode-se perceber algumas características impressionistas em seus estudos de atmosfera. Já Turner, pintor de paisagens marinhas, faz com que a água e o céu se confundam em suas pinturas por meio de uma construção específica da atmosfera.[6]

Na França, foi no século XVII que a estética impressionista apareceu pela primeira vez, com Poussin, Claude Gellée, Watteau, Chardin, Joseph Vernet e Fragonard. Alguns destes pintores se aproximaram do impressionismo por conta de como trabalhvam com as cores, as luzes e as sombras; outros, por se utilizarem da paisagem como tema central da obra.[6]

Mas uma das origens diretas do impressionismo foi, com certeza, Eugène Delacroix (1798-1863). Alguns autores acreditam que Delacroix mereça o nome de “pai do impressionismo” tanto quanto Claude Monet. Muitos vêem nele um precursor do movimento, onde os reflexos coloridos são dados como extremamente importantes. Delacroix declarou, em 1852, que o cinzento era inimigo da pintura, mostrando mais uma vez sua ligação clara com o movimento impressionista. Ele também fez declarações que se relacionam com a mistura óptica e a fragmentação da pincelada, ambas características recorrentes das pinturas impressionistas.[6]

A origem do grupo impressionista, no entanto, acontece mesmo em Paris. Em busca de um ensino de arte onde o pictórico fosse liberal, ganham força a Académie Suisse e o Ateliê Gleyre. A Académie Suisse, localizada no Quai de Orfèvres, era onde se trabalhava para ganhar pouco, onde havia uma grande liberdade e necessidade de independência. Lá foi onde estudaram nomes como Pissarro, Cézanne e Guillaumin. Foi quase ao mesmo tempo que fundava-se o Ateliê Gleyre, aberto por Charles Gleyre que era professor na Escola de Belas-Artes. O ateliê foi frequentado por Fréderic Bazille, Claude Monet, Reinoir e Sisley.[6]

Esses grupos de artistas impressionistas, até então, não tinham local de encontro. Encontravam-se no ateliê de Fatin Latour ou no de Claude Monet. Mas queriam encontrar-se com maior frequência e em local mais adequado. Decidiram então encontrar-se em um café calmo, às quintas-feiras, mais precisamente no Café Guerbois. As reuniões se seguiram, principalmente, entre 1868 e 1870.[6]

Na época, a fama de Manet fez com que seus colegas de grupo o considerassem o promotor da vanguarda. Ele viraria, então, o presidente dessas sessões. Agrupavam-se, nestas reuniões, nomes da pintura como: Constantin Guys, Claude Monet, Renoir, Pissarro, Sisley, Cézanne, Bazille, Fantin-Latour. Mas não apenas de pintores se constituía a reunião, contando também com escritores e críticos como Théodor Duret, Paul Alexis, Zacharie Astrux, Duranty, e outros membros, como o musicólogo Edouard Maitre e o fotógrafo Nadar.[6]

Impressionismo no Brasil

O Violeiro, de Almeida Júnior, 1899.
Eliseu Visconti - Moça no Trigal - c.1916

No início do século XXEliseu Visconti foi sem dúvida o artista que melhor representou os postulados impressionistas no Brasil. Sobre o impressionismo de Visconti, diz Flávio de Aquino: Visconti é, para nós, o precursor da arte dos nossos dias, o nosso mais legítimo representante de uma das mais importantes etapas da pintura contemporânea: o impressionismo. Trouxe-o da França ainda quente das discussões, vivo; transformou-o, ante o motivo brasileiro, perante a cor e a atmosfera luminosa do nosso País.[8]

Principais pintores impressionistas brasileiros: Eliseu ViscontiAlmeida Júnior, Timótheo da Costa, Georgina de AlbuquerqueHenrique CavaleiroVicente do Rego Monteiro e Alfredo Andersen.

Música e literatura

Ver artigo principal: Impressionismo na música
Escala de tons em C Loudspeaker.svg? Escutar: {C, D, E, F#, G#, A#, C} e
Escala de tons em B Loudspeaker.svg? Escutar: {B, D♭, E♭, F, G, A, B}.

Música impressionista foi e é o nome dado ao movimento da música clássica europeia que surgiu no fim do século XIX e continuou até o meio do século XX. Originando-se na França, música impressionista é caracterizada por sugestão e atmosfera. Compositores impressionistas preferiam composições com formas mais curtas, tais como o nocturnearabesque, e o prelúdio; além disto, frequentemente exploravam escalas, como a escala hexafônica ou também chamada de tons inteiros.[9]

A influência de impressionismo visual na sua contraparte musical é bem discutida. Claude Debussy e Maurice Ravel são considerados, em geral, os maiores compositores impressionistas. Mas, Debussy não concordou com o termo, chamando-o de invenção dos críticos.[10] Entre outros músicos impressionistas fora da França incluem-se obras de Ralph Vaughan Williams e Ottorino Respighi.[11]

Com Clair de Lune de Debussy e Bolero de Ravel, vemos que há ainda vestígios do romantismo na música impressionista.

Literatura

O termo impressionismo também é usado para descrever obras de literatura nas quais basta acrescentar poucos detalhes para estabelecer as impressões sensoriais de um incidente ou cena. Literatura impressionista é bem relacionada a simbolismo, entre os seus melhores exemplares podemos encontrar: BaudelaireMallarméRimbaud e Verlaine.[12] Autores tais como Virginia Woolf e Joseph Conrad escreveram trabalhos impressionistas de modo que, em vez de interpretar, eles descrevem as impressões, sensações e emoções que constituem uma vida mental de um caráter.[13]

Existem três tendências de análise do impressionismo literário: a negativista, a comparatista e a narrativista. Em termos simples, é possível dizer que enquanto a negativista é uma crítica e a narrativista uma defesa ao impressionismo literário, a comparatista é um intermédio das duas posições, tendo muitas vezes argumentos contrastantes no seu meio.[14]

Enquanto o impressionismo pictórico se baseia na ideia de levar ao espectador uma experiência visual que se baseia muitas vezes no contraste de cor, o impressionismo literário cria uma experiência sensorial baseada em sentimentos, expressões, impressões através da escrita. Para tanto, constroem-se os personagens a fim de criar uma compreensão do indivíduo que seja “fragmentada e nuançada”. Dessa forma, quebra-se com um modelo de romance clássico que era então o vigente.[14]

Assim como o impressionismo na pintura, o impressionismo literário também representou uma revolução para literatura. Ambos não se alinham com escolas ou tradições; se opõe à forma de pensar automática e baseiam suas obras na impressão pura. No caso do impressionismo literário, ao utilizar-se de uma expressão no código da língua, esta é atravessada pelas impressões pessoais do sujeito que a escreve e que a lê, sendo repletas de expressões e memórias. Há uma ressignificação do pensamento, então, que passa por situações comunicacionais particulares.[14]

Mas apesar de semelhantes em diversos casos, o impressionismo literário não assume interdependência com o impressionismo pictórico. O termo se mantém o mesmo devido a duas semelhanças básicas: ambos os autores dos movimentos se contrapõe à arte vigente e propõe algo novo frente ao sucesso do estilo vigente; ambos os movimentos se utilizam de uma experimentação específica que seria uma reflexão relacionada à materialidade da arte (no caso do pictórico, as telas “inacabadas” e no caso do literário, as experimentações com a narrativa e o narrador).[14]

Na essência do impressionismo literário encontra-se um conceito baseado na diferença entre a percepção de um fenômeno e seu reconhecimento. A este conceito dá-se o nome de delayed decoding, processo que se utiliza da subjetividade consciente do leitor na obra. Tal processo parte da premissa de que atrasando a informação objetiva, consegue-se que o leitor se utilize de suas próprias impressões subjetivas para então depois apresentar a informação concreta.[14]

delayed decoding faz uso de uma ordem inversa de apresentação das ideias, quebrando com a linearidade da história. Esse movimento tem a intenção de conectar as subjetividades dos personagens, fazendo com que estes fiquem no mesmo patamar epistemológico que o leitor. Neste sentido o impressionismo literário requer mais de quem lê, já que deixa na confusão os leitores.[14]

É por conta do delayed decoding que a narração se consolida como elemento chave para o impressionismo literário, já que é ele que traz a sensação imediata, a impressão instantânea ao leitor. Neste sentido, o impressionismo literário se diferencia em técnica do impressionismo pictórico por não apresentar apenas uma percepção visual.[14]

A revolução técnica do impressionismo literário se dá em especial no âmbito da narrativa, e contribui para que, no século XX, este movimento ganhe um importante papel na evolução da narrativa como teoria. A narrativa ficcional, no caso, é a mais apropriada na representação da consciência, já que ao invés de imitar a fala de terceiros, a narrativa é, em primeiro lugar, um ato de linguagem. O nivelamento epistemológico entre leitor e narrador ocorre em especial por conta da autonomia da linguagem verbal no impressionismo literário.[14]

Usa-se constantemente o termo “sensação” dentro do impressionismo literário, da mesma forma como ele é usado frequentemente no impressionismo pictórico. Isso porque a noção de sensação é a que define a impressão, que se trata de um efeito sobre o sentido. A sensação é o elemento que funda o sentimento do receptor que observa, ou no caso do impressionismo literário, que lê.[4]


características marcantes do impressionismo:

pintura ao ar livre da natureza por exemplo

retratar a luz  dessa natureza tb na obra

pintar como se fosse borrões na pincelada da tela

carregar essa tinta no pincel.

o mais conhecido dos pintores desse estilo e Monet.

Tente fazer uma pintura nesse estilo só com

canetinha hidrocor .

Pegue um desenho e preencha dentro dele ao invés de colorir

fazer pequenos traços como se fosse os borrões do pincel

veja alguns exemplos:


OS GIRASSÓIS DE MONET.














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História

E se… o mundo tivesse uma só… Fé

Por Da Redação Atualizado em 31 out 2016, 18h34 - Publicado em 31 mar 2007, 22h00










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