RELEMBRANDO VELHOS TEMPOS
OFICINA DE FOTOGRAFIA.
PARTICIPAÇÃO NA CONEXÃO DAS ARTES SME-RJ EM 2010.
LINK: SÓ CONECTAR .
http://conexaodasartes-sme-rj.blogspot.com/2010/
ESTE BLOG É PARA TROCAR EXPERIÊNCIAS EM SALA DE AULA JUNTO COM OS ALUNOS E ALUNAS QUE FORAM LEGAIS. ARTES VISUAIS E ELETIVA DO CINEESCOLA Prof-EDUARDO.SME. AGORA NO NÚCLEO DE ARTE GRANDE OTELO. OFICINA DE FOTOGRAFIA. 2022
SEMANA DE ARTE MODERNA DE 1922. CEM ANOS DEPOIS.
NOVOS RUMOS DA ARTE.
EXPOSIÇÃO VIRTUAL DA OFICINA DE FOTOGRAFIA
FINAL DE ANO 2022.
NÚCLEO DE ARTE GRANDE OTELO - ANCHIETA - RJ.
TEMA : ARTE DAS RUAS. GRAFITE.
INFLUENCIADOS PELA HISTÓRIA DO
GRAFITEIRO EDUARDO KOBRA.
FOTOS DE GRAFITES DA REGIÃO DE NILÓPOLIS
ANCHIETA, PAVUNA E RICARDO DE ALBUQUERQUE E ALGUMAS
DO RJ. FOTOS TIRADAS PELOS ALUNOS
DA OFICINA DE FOTOGRAFIA.
ATUALIZANDO NOVO GRAFITE DE RUA - ARARUAMA - RJ
ATUALIZANDO COM NOVOS GRAFITES DE RUA . NILÓPOLIS-PARQUE
MUNICIPAL. RJ.
MAIS ATUALIZAÇÕES - ARTE DE RUA - NILÓPOLIS RJ
Nilópolis |
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ATUALIZANDO GRAFITES DE RUA PARA CONSULTA.
CENTRO DO RIO DE JANEIRO.
Edson passos-Mesquita rj |
NILOPOLIS RJ 2024 ARTE DE RUA. |
Quem nunca foi visitar os avós ou algum parente distante e se deparou com uma fotopintura pendura na parede? Pois é, essa tradição tomou conta de vários lares brasileiros, principalmente dos nordestinos, no século XX.
Agora, devido à facilidade proporcionada pela fotografia digital e de ferramentas tecnológicas, essa tradição não está tão viva como antes. Porém, a sua relevância para a arte é inegável.
Para saber mais sobre fotopintura, entender o que essa arte significa, quando e como ela surgiu, basta ler este post até o fim. Boa leitura!
A fotopintura nada mais é do uma fotografia pintada a mão. Assim, em linhas gerais, representa um híbrido de retrato, fotografia e pintura.
Essa técnica surgiu ainda no século XIX, em 1863, e foi inventada pelo fotógrafo francês André Adolphe Eugène Disdéri, uma das figuras mais emblemáticas do retrato popular de sua época.
Para tanto, o francês utilizou a base fotográfica em baixo contraste e, desse modo, reproduziu a imagem em uma superfície (a tela).
Assim, esse processo criou a possibilidade de transformar uma foto, pois permitiu que o profissional manuseasse o retrato, inserindo tinta sobre a tela (geralmente guache) e que, desse modo, realizasse mudanças em relação à sua cor e outros retoques, de acordo com o gosto do cliente.
Essa técnica representou uma revolução na arte da fotografia ao possibilitar que os retratos em preto e branco fossem coloridos.
Nesse contexto, é válido enfatizar que, além de representar uma evolução técnica, a fotopintura valorizou questões sociais, Isso porque nesse período era comum, para as classes mais altas e a nobreza, pedir que artistas pintassem suas famílias.
Contudo, esse processo apresentava um alto custo. Logo, impossibilitava que pessoas menos favorecidas também tivessem registrados, com cor, seus momentos inesquecíveis.
No Brasil, a fotografia pintada a mão começou a ser empregada pouco depois de sua invenção, em 1866. Porém, ela ganhou notoriedade em terras tupiniquins na década de 1940, atingiu seu auge e se manteve forte até a década de 1980.
Crédito: El País
É essencial enfatizar a importância da figura do profissional que aplicava a fotopintura. Para muitos, ele nada mais era do um “mero colorista”, uma expressão que, obviamente, trazia uma conotação depreciativa.
Muitos comparavam o trabalho do colorista com os dos pintores e, assim, concluíam que a arte era realizada pelos artistas que pintavam, enquanto os coloristas apenas atuavam de forma técnica.
Essas conclusões, é claro, não condiziam com a realidade. Afinal, criar uma fotopintura demandava delicadeza, senso estético e criatividade.
De acordo com palavras do curador especializado em fotografia Eder Chiodetto:
“O fotopintor dava o ar de dignidade aos retratados, colocando terno e gravata nos homens e vestidos de flores e joias nas mulheres”.
Confira também:
A fotopintura ganhou fama nas famílias brasileiras de todo o país, principalmente pelo fato de que ela possibilitava que a imagem de uma pessoa querida fosse eternizada e, caso necessário, retocada.
Isso aconteceu de forma mais intensa no Nordeste. Uma razão que explica isso é o fato de essa região ser uma das mais religiosas e apegadas a tradições do Brasil.
Desse modo, em muitos momentos, a fotografia pintada a mão representava um ótimo instrumento de registro de passeatas religiosas e de feiras agrícolas do local, como mostram as palavras do curador Titus Riedl:
“A fotografia popular se encontrava informalmente em lugares de grande aglomeração como passeios públicos, praças, feiras, circos e romarias. Faz parte do dia a dia de quase toda a população e assim da identidade brasileira”.
Essas situações criaram uma identidade cultural bastante forte. Tanto que, até hoje, mesmo com as evoluções tecnológicas, é possível encontrar fotopinturas em regiões mais afastados do Nordeste.
Crédito: Um instante é o bastante
Não deixe de ler: “A história da xilogravura de cordel: o papel da técnica na essência da arte”.
O fotopintor mais famoso do Brasil é o pernambucano Mestre Júlio Santos. Dedicado a essa ofício desde menino, o artista precisou se reinventar para continuar atuando.
Para isso, utiliza recursos tecnológicos, como programas de computador. Apesar de considerar a tecnologia bem-vinda, o mestre faz uma ressalva:
“Toda a paleta de cores que nós usávamos antes agora está dentro do computador. Até a borracha limpa-tipos está lá. O que acontece hoje é que o pessoal que trabalha com Photoshop usa o pincel para retocar. Sabe quando isso vai funcionar? Nunca”.
Para conhecer um pouco mais sobre a trajetória do Mestre Júlio Santos, assista ao vídeo abaixo.
Gostou de saber sobre fotopintura? Acredita que essa arte será totalmente transformada digitalmente? Compartilhe sua opinião!
A importância da fotopintura para manter viva a história de gerações brasileiras, principalmente no século XX, é evidente.
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Crédito da foto de capa: Veja SP
O movimento pictorialista eclodiu na França, na Inglaterra e nos Estados Unidos a partir da década de 1890, congregando os fotógrafos que ambicionavam produzir aquilo que consideravam como fotografia artística, capaz de conferir aos seus praticantes o mesmo prestígio e respeito grangeado pelos praticantes dos processos ...
A fotografia pictorialista possibilita que o fotógrafo imprima em seus trabalhos a marca de sua personalidade, tornando-o a expressão de um artista, por isso obra de arte, capaz de evocar sentimentos.
O movimento pictorialista foi uma congregação de fotógrafos que ambicionavam produzir o que eles consideravam como fotografia artística e capaz de conferir pelos praticantes o mesmo prestigio e respeitos pelos dos processos artísticos convencionais.
Fotografia social – o registro de emoções Fotografar casamentos, aniversários, formaturas ou qualquer outro evento social é também um trabalho específico do ramo fotográfico e oferece grandes desafios profissionais.
As pessoas fazem fotografia por diversos motivos. ... A maior parte são registros e recordações de férias, família, amizades, significando uma das mais válidas funções sociais desde os primórdios, congelando momentos da nossa história para que sejam lembrados no futuro.
Verificado por especialistas
1. Existem muitas diferenças nos estios de fotografar, a começar pelo tipo de câmera a ser usada, a vertente artística do fotógrafo (fotografias de animais, florestas, ambientes urbanos, diferenças sociais etc), também das técnicas, uso de equipamentos e suportes, etc.
A fotografia cotidiana é aquela que apresenta elementos com fatores que podem ser determinados pelo lugar como as relações históricas, geográficas, educação e política. A fotografia investigativa se relaciona com o fotojornalismo em que as fotos são usados como elementos de investigação criminal.
Pode - se inferir que a diferença entre os tipos de fotografia está relacionada : a) à função estética.
Existem provavelmente vários temas que já praticas regularmente mas lançamos-te um desafio: tenta realizar uma fotografia de cada tema que nunca experimentaste!
Fotografia policial: Categoria associada a imagens de combate, apreensão e ou repressão policial, crimes, mortes. Este tipo de fotografia, muitas vezes, recebe destaque na sua publicação, o que provoca as mais variadas reações diante dos factos.
Resposta. Resposta: Neste estágio, é utilizado um produto químico denominado revelador, que por meio da reação de óxido-redução conclui a transformação dos haletos de prata, contidos no filme fotográfico, em prata metálica.
A fotografia comum é aquela pela qual qualquer pessoa bate, e uma fotografia artística é na qual é feita por um profissional...um artista.
Aqui estão alguns critérios que fazem a diferença entre fotografia artística e a fotografia clássica:
Fotografia não é arte, é um processo, mas ele pode e deve ser utilizado para fins artísticos. O que diferencia uma fotografia normal de uma fotografia artística é o conceito envolvido em sua produção. Quando se existe um conceito, uma idéia, um sentido, a fotografia serve apenas como meio para expressar um objetivo.
Resposta. A fotografia veio redefinir várias artes, como a da pintura e a se redesenhar como arte. Por que a máquina fotográfica registra o olhar do fotógrafo, mas com todas as idiossincrasias do processo de geração de imagens (por exemplo, vinhetagem, sensibilidade a cores alterada, intervalo dinâmico menor, etc.).
Verificado por especialistas. Sim, a fotografia passou a ser uma forma de "capturar" a realidade, de forma mais rápida e fiel do que a pintura. ... As técnicas de pintura passam a incentivar a mistura das cores na tela, devido a velocidade que era necessário que fossem pintadas.
A fotografia transforma o tempo em espaço e o espaço em tempo. ... Tal comunicação se torna possível com uma seqüência de fotos, que é o principio do cinema. A imagem estática, incomunicável tornasse parte de nosso mundo realizando um desejo de que a representação se funde cada vez mais com a obra única e completa, a vida.
A fotografia trouxe meios de produção e reprodução mais próximos da realidade, o que caracteriza a mimeses, ou seja, a imitação da realidade. Nesse sentido, a arte que até então buscou a imitação na representação de imagens, pessoas e da natureza, precisou se reinventar, criar novas formas de representar o mundo.
A Invenção Fotográfica e a Revolução das Artes no século XIX. Nos anos 1850 e 1860 a fotografia desempenhou papel significativo na construção do que hoje se designa por Arte Moderna. ... Fabris explica que havia, em meados do século XIX, um desejo de se fazer o “inventário do mundo”.